domingo, 16 de maio de 2010

Exames de Imagem na Dengue.

Os achados de imagem são uma ferramenta adicional na confirmação de casos suspeitos de dengue severo e na detecção precoce da gravidade e da progressão da doença. O estudo radiográfico do tórax (PA, perfil e decúbito lateral com raios horizontais), avalia a presença de derrame pleural e as possíveis complicações cardíacas, como a diminuição da contratilidade do miocárdio que é conhecida pela expressão de miocardite do dengue. No momento surge à tomografia computadorizada de alta resolução para se avaliar o tórax no caso de uma síndrome de hemorragia pulmonar associada com dengue, o CT demonstrou áreas bilaterais de consolidação com broncograma aéreo e opacidades em vidro fosco, assim como pequenas efusões pleurais bilaterais. Febre severa do dengue deve ser considerada no diagnóstico diferencial de hemorragia pulmonar difusa. Pode se utilizar também o CT de alta resolução no estudo de vísceras abdominais. Na última década, o uso da ecografia permitiu a identificação precoce de ascite, derrame pleural e pericárdico. Que são sinais de vazamento de fluido, e o diagnóstico de coleções têm sido associados ao choque do dengue. O espessamento da parede da vesícula biliar quando >3 mm pode ser critério de hospitalização e monitorização, > ou = 5 mm pode ser critério ou marcador de paciente com alto risco de desenvolver choque hipovolêmico. Podendo estar associado a líquido pericolecístico, a uma vesícula biliar hiperdistendida (diâmetro transverso da vesícula maior que 5 cm), dilatação da via biliar intra-hepática, líquido livre em cavidade abdominal ou pélvica. Outros achados como esplenomegalia, hepatomegalia associado ou não a esteatose hepática e fibrose, alargamento difuso do pâncreas, derrame pleural sendo mais frequente bilateral ou apenas à direita podem ser encontrados. Nos enfermos o derrame pleural quando ocorre é detectado logo após a defervescência, principalmente entre o terceiro e sétimo dia. O tamanho dos derrames correlaciona-se bem com a gravidade. Os sinais de alarme anunciam a eminência do choque quando prolongado por mais de 48 horas, há o risco de se instalar uma síndrome respiratória grave por edema pulmonar não cardiogênico. A fase febril é variável e está associada com a presença do vírus (viremia) no sangue. O estágio crítico coincide com extravasamento de plasma (vazamento de fluido do intravascular para o extravascular) e sua expressão mais temida é o choque. Pode ocorrer a associação da hemorragia gastrointestinal e envolvimento do fígado ou de outros órgãos. Na fase de recuperação do paciente pode ocorrer um estado de sobrecarga de fluidos e infecção bacteriana sobreposta. A reabsorção de liquido associado a uma vigorosa reposição hídrica pode levar ao edema pulmonar e óbito. A paracentese é obviamente contra indicada na suspeita de dengue. O hematócrito que é normal começa a subir, enquanto o estudo radiológico do tórax e a  ecografia abdominal revela ascite, derrame pleural normalmente à direita ou bilateral. Os achados ecográficos são uma ferramenta adicional útil na confirmação de casos suspeitos de dengue severo e na detecção precoce da gravidade e da progressão da doença.  Além de demonstrar por imagem o grande risco durante a defervescência seguida da reabsorção do liquido contido na cavidade. Frise-se que a reabsorção do plasma e muito rápida. Por isso é fundamental o reconhecimento precoce dos sinais ecográficos do Dengue. Estes sinais de alarme que anunciam a eminência do choque na maioria das vezes duram algumas horas. Quando o choque se prolonga ou é recorrente se prolongando mais de 48 horas instala uma síndrome respiratória grave por edema pulmonar não cardiogênico. Que se manifesta clinicamente como síndrome do desconforto respiratório, que pode levar o paciente a morrer por afogamento em suas próprias secreções. A fase febril é variável no tempo e está associada com a presença do vírus no sangue (viremia). O primeiro dia afebril é o dia de maior risco de complicações. O estágio crítico coincide com extravasamento de plasma (vazamento de fluido do intravascular para o extravascular) e sua expressão mais temida é o choque. Às vezes associadas à hemorragia gastrointestinal e grande envolvimento do fígado, e de outros órgãos. O hematócrito é elevado nesta fase e as plaquetas - que já desceram - atingem os seus valores mais baixos. Na fase de recuperação que é geralmente de melhora do paciente, poderá ocorrer um estado de sobrecarga de fluidos e infecção bacteriana sobreposta. Pode-se identificar um derrame pleural normalmente à direita, ou bilateral e ocasionalmente a esquerda, quando associado a uma diminuição da contratilidade do miocárdio, que pode ser uma expressão de miocardite dengue. O estudo radiográfico do tórax permite saber da presença de derrame pleural e complicação cardíaca ou outra alteração. Na última década, o uso da ecografia permitiu a identificação precoce de ascite, derrame pleural, pericárdico e espessamento difuso da parede da vesícula biliar. Que são sinais de vazamento de fluido, e o diagnóstico de coleções em áreas “peri” que têm sido associados com o choque do dengue, ocorrendo também no espaço retro peritoneal. Os achados ecográficos mais característicos na dengue são: A ascite que não é uma doença, mas uma manifestação, quando não uma complicação, de um grande número de moléstias e síndromes. Nunca fazer: Paracentese na suspeita de dengue. Um espessamento difuso da parede da vesícula biliar: >3 mm pode ser critério de hospitalização e monitorização. Já > ou = 5 mm pode ser critério ou marcador de paciente com alto risco de desenvolver choque hipovolêmico. Podendo estar associado o líquido entre seus folhetos parietais e pericolecístico, a uma vesícula biliar hiperdistendida (diâmetro transverso da vesícula maior que 5 cm), dilatação da via biliar intra-hepática, líquido livre em cavidade abdominal ou pélvica com características de transudado, sem septos ou débris ³; esplenomegalia homogênea (> 120 mm), hepatomegalia (>155 mm na linha hepática media) homogênea ou associada a uma esteatose hepática e fibrose; alargamento difuso do pâncreas, derrame pleural ocorrendo com mais frequência bilateralmente, ou apenas à direita. São raros os casos de derrame pleural somente à esquerda que são associados a um maior risco cardíaco. Na maioria dos pacientes, é detectado logo após a defervescência, principalmente entre o terceiro e sétimo dias. O tamanho dos derrames correlaciona-se bem com a gravidade.







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