Os achados radiológicos são uma ferramenta adicional na confirmação de casos suspeitos de dengue severo e na detecção precoce da gravidade e da progressão da doença.
O estudo radiográfico do tórax avalia a presença de derrame pleural e as possíveis complicações cardíacas, como a diminuição da contratilidade do miocárdio que é conhecida pela expressão de miocardite do dengue.
Na última década, o uso da ecografia permitiu a identificação precoce de ascite, derrame pleural e pericárdico. Que são sinais de vazamento de fluido, e o diagnóstico de coleções têm sido associados ao choque da dengue.
O espessamento da parede da vesícula biliar quando >3 mm pode ser critério de hospitalização e monitorização, > ou = 5 mm pode ser critério ou marcador de paciente com alto risco de desenvolver choque hipovolêmico. Podendo estar associado a líquido pericolecístico, a uma vesícula biliar hiperdistendida (diâmetro transverso da vesícula maior que 5 cm ), dilatação da via biliar intra-hepática, líquido livre em cavidade abdominal ou pélvica. Outros achados como esplenomegalia, hepatomegalia associado ou não a esteatose hepática e fibrose, derrame pleural sendo mais frequente bilateral ou apenas à direita podem ser encontrados. Na maioria dos pacientes o derrame pleural é detectado logo após a defervescência, principalmente entre o terceiro e sétimo dias. O tamanho dos derrames correlaciona-se bem com a gravidade.
Os sinais de alarme que anunciam a eminência do choque quando prolongado por mais de 48 horas, há o risco de se instalar uma síndrome respiratória grave por edema pulmonar não cardiogênico.
A fase febril é variável e está associada com a presença do vírus no sangue.
O estágio crítico coincide com extravasamento de plasma (vazamento de fluido do intravascular para o extravascular) e sua expressão mais temida é o choque.
Pode ocorrer a associação da hemorragia gastrointestinal e envolvimento do fígado ou de outros órgãos.
Na fase de recuperação do paciente pode ocorrer um estado de sobrecarga de fluidos e infecção bacteriana sobreposta.
A reabsorção de liquido associado a uma vigorosa reposição hídrica pode levar ao edema pulmonar e óbito.
A paracentese é contra indicada na suspeita de dengue.
O hematócrito que é normal começa a subir, enquanto o estudo radiológico do tórax e a ecografia abdominal revela ascite, derrame pleural à direita ou bilateral. Os achados ecográficos são uma ferramenta adicional útil na confirmação de casos suspeitos de dengue severo e na detecção precoce da gravidade e da progressão da doença. Além de demonstrar por imagem o grande risco durante a defervescência seguida da reabsorção do liquido contido na cavidade. Frise-se que a reabsorção do plasma e muito rápida. Por isso é fundamental o reconhecimento precoce dos sinais ecográficos do Dengue. Estes sinais de alarme que anunciam a eminência do choque na maioria das vezes duram algumas horas. Quando o choque se prolonga ou é recorrente se prolongando mais de 48 horas instala uma síndrome respiratória grave por edema pulmonar não cardiogênico. Que se manifesta clinicamente como síndrome do desconforto respiratório, que pode levar o paciente a morrer por afogamento em suas próprias secreções. A fase febril é variável no tempo e está associada com a presença do vírus no sangue (viremia). O primeiro dia afebril é um dia de maior risco de complicações. O estágio crítico coincide com extravasamento de plasma (vazamento de fluido do intravascular para o extravascular) e sua expressão mais temida é o choque. Às vezes associadas à hemorragia gastrointestinal e grande envolvimento do fígado, e de outros órgãos. O hematócrito é elevado nesta fase e as plaquetas - que já desceram - atingem os seus valores mais baixos. Na fase de recuperação que é geralmente de melhora do paciente, poderá ocorrer um estado de sobrecarga de fluidos e infecção bacteriana sobreposta. Pode-se identificar um derrame pleural normalmente à direita, ou bilateral e ocasionalmente a esquerda, quando associado a uma diminuição da contratilidade do miocárdio, que pode ser uma expressão de miocardite dengue. O estudo radiográfico do tórax permite saber da presença de derrame pleural e complicação cardíaca ou outra alteração. Na última década, o uso da ecografia permitiu a identificação precoce de ascite, derrame pleural, pericárdico e espessamento difuso da parede da vesícula biliar. Que são sinais de vazamento de fluido, e o diagnóstico de coleções em áreas “peri” que têm sido associados com o choque da dengue, ocorrendo também no espaço retro peritoneal. Os achados ecográficos mais característicos na dengue são: A ascite que não é uma doença, mas uma manifestação, quando não uma complicação , de um grande número de moléstias e síndromes. Nunca fazer: Paracentese na suspeita de dengue. Um espessamento difuso da parede da vesícula biliar: >3 mm pode ser critério de hospitalização e monitorização. Já > ou = 5 mm pode ser critério ou marcador de paciente com alto risco de desenvolver choque hipovolêmico. Podendo estar associado a líquido entre seus folhetos parietais e pericolecístico, a uma vesícula biliar hiperdistendida (diâmetro transverso da vesícula maior que 5 cm), dilatação da via biliar intra-hepática, líquido livre em cavidade abdominal ou pélvica com características de transudado, sem septos ou débris ³; esplenomegalia homogênea (> 120 mm), hepatomegalia (>155 mm na linha hepática media) homogênea ou associada a uma esteatose hepática e fibrose; derrame pleural ocorrendo com mais frequência bilateralmente, ou apenas à direita. São raros os casos de derrame pleural somente à esquerda. Na maioria dos pacientes, é detectado logo após a defervescência, principalmente entre o terceiro e sétimo dias. O tamanho dos derrames correlaciona-se bem com a gravidade. Importante frisar a necessidade de se aperceber o momento da reabsorção de liquido que associado a uma vigorosa reposição hídrica pode levar ao edema pulmonar e ao óbito.
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