Dengue e uma doença única com diferentes apresentações clínicas e uma imprevisível evolução clínica e resultado.
Afinal o que é dengue?
A dengue, também conhecida como “febre de quebra ossos”, é uma doença infecciosa aguda de curta duração, de gravidade variável, causada por um vírus (família Flaviviridae e gênero Flavivírus) e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti infectado. Há quatro tipos distintos de vírus causadores da dengue: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Nos últimos anos, a dengue tem sido uma das mais importantes doenças epidêmicas registradas em países em desenvolvimento, causando grande impacto econômico, social e de saúde pública para as comunidades onde ocorre.
Quais os sinais e sintomas da dengue?
A dengue apresenta início súbito, com febre alta (39º a 40ºC), dor de cabeça, prostração, náuseas, fortes dores nos olhos, na musculatura e nas juntas, podendo surgir erupções na pele. Em geral, os sintomas duram de 5 a 7 dias, mas o período de recuperação pode se prolongar por várias semanas. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramento (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes pode indicar um sinal de alarme para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que requer atenção médica imediata, pois pode levar ao choque e óbito.
Qual o período de incubação da dengue?
Após ter sido picada por um mosquito infectado, a pessoa apresenta sintomas da doença depois de um período que pode variar de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias. Existem pessoas que não apresentam sintomas, tendo, portanto, a forma assintomática da Dengue.
Como ocorre a transmissão da dengue?
A transmissão ocorre através da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Este é o principal vetor da dengue no mundo (e também pode ser o vetor de outra doença grave, denominada febre amarela). O mosquito sadio pica uma pessoa infectada e se contamina com o vírus da dengue. Após 8 a 12 dias, o mosquito contaminado estará apto a transmitir a dengue picando uma pessoa sadia. A doença só acomete a população humana, e não há transmissão pelo contato direto com um doente ou suas secreções, nem por meio de fontes de água ou alimento.
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Uma baixa contagem de plaquetas pode não ser indicativa de sangramento. Não se deve fazer transfusão de sangue ou de plaquetas somente com base na contagem de plaquetas. A infusão de plaquetas em crianças com plaquetopenia grave e ausência de sangramento significativo não alteram a evolução. A infusão de plasma fresco congelado e concentrado de plaquetas pode ser benéfica em pacientes com coagulação intravascular disseminada.
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Espessamento difuso da parede da vesícula biliar, líquido livre na cavidade abdominal e/ou pélvica,esplenomegalia,hepatomegalia e líquido pericolicístico.
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Em lactentes e pré-escolares o que mais se observa é febre inespecífica de curta duração acompanhada de faringite, rinite e tosse branda. O quadro febril por vezes se acompanha de erupção máculo papular (exantema). Essas características dificultam o diagnóstico clínico. Na criança a dengue se apresenta como síndrome febril com sinais e sintomas inespecíficos, como sonolência, apatia, recusa alimentar, vômitos, diarreia ou fezes amolecidas. Nos menores de 2 anos o choro persistente, a prostração e a irritabilidade são as manifestações da cefaleia mialgia e artralgia. O exantema pode aparecer tanto nas primeiras 24 horas como no período de defervescência, acompanhado ou não de prurido palmo plantar. Com a queda da temperatura podem surgir petéquias nos membros inferiores, axilas, punhos, dedos e palato. Manifestações hemorrágicas, em até 30%,podem passar desapercebidas na criança. Os casos graves nas crianças surgem em torno do terceiro dia da doença com a queda da febre. Por vezes o quadro grave é identificado como primeira manifestação clínica da dengue.
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