Febre Hemorrágica da Dengue (FHD): os sintomas iniciais são semelhantes aos da dengue clássica, porém evoluem rapidamente para manifestações hemorrágicas e ou derrame cavitário e ou instabilidade hemodinâmica e ou choque. Os casos típicos da FHD são caracterizados por febre alta, fenômenos hemorrágicos, hepatomegalia e insuficiência circulatória. Um achado laboratorial importante é a trombocitopenia com hemoconcentração concomitante. A principal característica fisiopatológica associada ao grau de severidade da FHD é a efusão do plasma, que se manifesta através de valores crescentes do hematócrito e da hemoconcentração.
Sintomatologia inicial similar à da dengue clássica: febre após mais ou menos 07 dias, cefaleia, mialgia, artralgia, prostração, dor retroorbitária, anorexia, náusea, vômitos, rash maculopapular ou morbiliforme e manifestações hemorrágicas (que também podem ocorrer na forma clássica).
Neste período (entre o 3a. 4a. 5a. dia) pode ocorrer hemorragias, diminuição progressiva (rápida) do volume plasmático intravascular que leva a hemoconcentração com um aumento do hematócrito, que junto a uma acentuada plaquetopenia define o diagnostico de febre hemorrágica da (FHD).
A evolução não seque regras rígidas, em muitos casos, o sangramento abdominal pode estar inicialmente oculto e se manifestar como dor abdominal, distensão progressiva, taquicardia, queda o hematócrito (progressivo) e ou deterioração do enfermo.
Fenômenos hemorrágicos no tegumento com equimose, púrpura, petéquias localizadas ou disseminadas, hematêmese, melena, urorragia e metrorragia.
Nos casos mais graves observa-se um derrame das cavidades serosas: peritoneal (ascite), pleural e pericárdio.
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